Antes de tudo, sintam-se a vontade.

Sejam bem vindos a esse humilde espaço onde tentarei deixar mais fácil a sua compreensão sobre um assunto que eu gosto: Mitologia. Farei uma espécie de dicionário onde darei uma rápida explicação acerca dos deuses das antigas mitologias. Se tiverem alguma sugestão, por favor, me digam. Alguma dúvida sobre um determinado deus e/ou semi-deus? Deixe seu comentário, farei o possível para tirar sua dúvida. Bom, é isso. Fique a vontade, deixo de antemão o meu singelo muito obrigado pela sua visita.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Cibele!


Fonte de Cibele, na Plaza de Cibeles, Madrid, esculpida por Gutiérrez Arribas (deusa e carruagem), Robert Michel (leões) e Miguel Ximénez (adornos) (1780-1792)

Cibele ou Cíbele era uma deusa originária da Frígia. Designada como "Mãe dos Deuses" ou Deusa mãe, simbolizava a fertilidade da natureza. O seu culto iniciou-se na região da Ásia Menor e espalhou-se por diversos territórios da Grécia Antiga.
Sob o antigo título grego, Potnia Theron, também foi associada à deusa-mãe minóica, cujo culto remonta ao período neolítico da "Senhora dos animais". Cibele tornou-se uma divindade do ciclo de vida-morte-renascimento ligada à ressureição do filho e amante Átis.
Essa divindade oriental foi introduzida em Roma na época das guerras púnicas por volta de 204 a.C.. Na ocasião, os romanos mandaram vir de Pessinunte, terra do rei Midas e onde se encontrava o templo principal dedicado à deusa, uma pedra negra que a simbolizava. Alguns anos mais tarde, em 191 a.C., foi-lhe erguido um templo no Palatino, restaurado posteriormente pelo imperador Augusto.
Era acompanhada por um guia e amante, Átis, cujo culto, suspeito aos olhos dos romanos, só foi liberado realmente pelo imperador Cláudio. O interesse de Augusto por essa divindado pode explicar a importância que Virgílio lhe dá na Eneida. Em 2, 779 ela diz a Eneias que foi o próprio Júpiter que proibiu que Creúsa o acompanhasse em sua fuga, para criar uma nova Tróia.
Em 3, 111-113, Virgílio apresenta alguns aspectos de seu culto e Anquises, pai de Eneias, atribui-lhe uma origem cretense. Em 7, 139, Cibele figura entre as divindades invocadas por Eneias. Adiante, no livro 9, Cibele intervém para que os rutulianos (ou rútulos) não queimem os navios dos troianos cercados e, por sua intercessão, Júpiter transforma as embarcações em ninfas marinhas (9, 80-83).
Cibele aparece também no livro 10 da Eneida (verso 220), com o nome de Cibebe. É mencionada ainda em 11, 768. Informações sobre o culto a Cibele são encontradas em Catulo, 63; Lucrécio, 2, 598-643; e em Ovídio, Fastos, 4, 179-372.
Segundo os gregos, contudo, esta deusa seria apenas uma encarnação de Reia, adorada no Berecinto, um dos picos do monte Ida na Frígia, daí o epíteto de berecintiana que lhe é dado às vezes. O culto incluía manifestações orgíacas, como era próprio dos deuses relacionados com a fertilidade, celebrados pelos curetes ou coribantes.
Era representada, frequentemente, com uma coroa de muralhas, com leões por perto ou num carro puxado por esses animais.
Está relacionada com a lenda grega de Agdístis e Átis.





http://pt.wikipedia.org/wiki/Cibele

Um comentário:

  1. Oi!!!
    Indiquei seu blog como um dos mais legais por um selo que recebi, para ser acessado.

    Tenha um excelente fim de semana!
    Abraços da Manu

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